sábado, 11 de outubro de 2008

Deus genérico

Já lhe ocorreu que, Jesus seria um “Deus genérico”, um “Deus transgênico” ou um “FrankCristo”, que foi construído com os despojos de diversos personagens mitológicos...
E que “O Novo Testamento foi escrito a mando do Imperador Constantino?

Até porque, tanto o “Novo” quanto o “Velho Testamento” não são a palavra de algum Deus ou mesmo uma coleção de escritos inspirados pelo “Espírito Santo”.
Mas sim, um produto da atividade humana, repleto de erros, fantasias, absurdos, falsificações e plágios.

Quem escreveu a Bíblia não foi Deus ou o Espírito Santo...
Mas sim, gente de todas as classes, unidos na preocupação de transmitir fé, justiça, amor, fraternidade e fidelidade ao povo, a fim de que não houvesse mais nem opressores nem oprimidos.
Muitos colaboraram para que a Bíblia fosse escrita, mas cada um do seu jeito, pois todos foram professores e alunos, uns dos outros.

Além das “explicações” dadas pelas seitas religiosas serem inconsistentes, absurdas e totalmente contrárias aos avanços científicos.
A fé e a razão são dois pólos contrários e que se digladiam.
Pois as versões religiosas impedem que as massas questionem o que lhes é imposto.
Não corresponde à verdade do mundo real.
E são versões que precisariam ser contestada, repensada ou mesmo substituída por alguma idéia nova; que também poderá estar errada ou incompleta.

Para dar credito as lendas polvilhadas de erros e absurdos.
E no intuito de transformar falácias religiosas em pseudas-verdades, usaram-se jargões como: “Em nome de Jesus”. “Segundo fulano”. “Conta-se que”. “Dizem que”. E o “Sabe-se que”.

Pois os “Livros Sagrados” estão recheados de mentiras e de meias-verdades.
Que foram misturadas com fatos reais e com alguns relatos de má fé.

Todavia é comum que os místicos não se importem em desperdiçar seu tempo e recursos, com fantasias onde a realidade é cuidadosamente disfarçada, pois os místicos necessitam acreditar em explicações mágicas.
E jamais questionam os fantasiosos argumentos emocionais que lhes são apresentados, em oposição aos argumentos intelectuais.

A diferença suprema entre as superstições e a ciência seria que, a ciência por se basear nas Leis de causa e efeito e saber que tudo tem alguma explicação, não acreditaria em “milagres” ou em histórias sobre seres fantásticos que mudaria as Leis do Universo, segundo os seus caprichos e vontade, apenas para policiar, punir ou recompensar os humanos.

Plagiando outras culturas

Como séculos antes da Bíblia ser escrita vários povos como os sumérios, os egípcios e os gregos, já tinham os seus supostos “Livros Sagrados”.
E tanto a literatura criada pelos sumérios, como a criada pelos egípcios e os gregos, eram variadas, belíssimas e mais antigas do que a dos hebreus.

A Bíblia não hesitou em reutilizar as lendas alheias, de modo a dar créditos às suas versões.
Pois se tratava de uma época sem exatidão, desatenta ao tempo, onde as horas se escoavam como a vida, onde não havia os minutos e onde o “dia” era dividido em doze horas, (que só eram contadas do nascer ao pôr do Sol).

Além disso, era comum se amalgamar a Geografia, os fatos, as datas, as lendas e as versões de outras culturas. Pois não existia a noção de plágio.
Não havia a defesa da propriedade intelectual.
E se acreditava cegamente nas versões religiosas locais
Até hoje a Bíblia está repleta de versões idiomáticas, alegóricas ou que utilizariam expressões da cultura e da época em que foram feitas.
Pois quase todos os relatos bíblicos são reestruturações de lendas antigas.

Já ficou provado que a Bíblia se apropriou dos costumes de: Orar, Cantar e Batizar (que veio do Hinduísmo).
Da Reencarnação, que veio do Budismo e do Hinduísmo.
Do hábito de acender Incensos e das Meditações, que veio do Taoísmo, uma crença anterior a Jesus.
Da festa de 25 de dezembro que foi inventada pelos discípulos de Corinto.
Da vinda de um Salvador.
E das profecias e relatos hebraicos.
Já que várias culturas antigas achavam que a ÁGUA era o símbolo da vida e da purificação...
Que os lagos eram passagens para outros mundos...
E que ao ser submerso na água do “Rio Sagrado” o indivíduo renascia espiritualmente...
Teria um encontro com Deus... Limparia-se da antiga existência... E emergiria lavado e renascido...

É evidente que o Batismo cristão foi copiado das antigas religiões pagãs.
Até por que, além do Batismo nas águas de algum suposto “Rio Sagrado”, ter sido uma alternativa barata, viável e popular, para os que não conseguiam arcar com os custos de ter que oferecer algum sacrifício, para poder se purificar.
Séculos antes de Jesus ter nascido, os HINDUS, os EGÍPCIOS e os GREGOS já batizavam.

A Quaresma, que vem do latim quadragésima e que é um tempo do Ano Litúrgico, que corresponderia aos 40 dias de jejum, que precediam a festa da Páscoa, voltada principalmente para os que haviam perdido o batismo e os pecadores que cumpriam penitências, a fim de poderem se redimir dos seus pecados.
Seria um antigo ritual pagão, que teve início no Oriente e foi assumido pelo Ocidente.

A Páscoa, o Céu, o Inferno, a Eucaristia, o julgamento final, algumas festas, cerimônias, alguns símbolos, algumas vestimentas e a lenda de JESUS ter sido incumbido de conduzir os homens em direção a d´us... Seriam cópias dos textos sagrados do Mitraísmo, que por sua vez, teria plagiado o antiqüíssimo “culto da fertilidade”.



Lisandro Hubris